Não consegui espreitar o fumo na chaminé de Belém. Na Bélgica, há ano e dia que andam à procura de acordo...
Só é novo aquilo que se esqueceu. Só é moda o que passa de moda. Mas a malta gosta de rodas o mesmo filme. Adoramos retomar a bebedeira, para escaparmos à ditadura da realidade. Nem reparamos que o nosso destino está a ser decidido entre Bruxelas e Atenas...
Enquanto um tradicional correspondente televisivo junto a UE ia dedilhando as bocas do corredor dessas instâncias bruxeleiras, na praça dita de Schuman, ao fundo, iam passando, apressados, os eurocratas do costume, empurrando pastas e malinhas de rodas. Porque quem nos governa é o senhor ninguém que os comanda e nos entala...
Essa do governo de guerra, lembra-me a união sagrada, de democráticos e evolucionistas. Mesmo esta, tanto não foi de concentração republicana como não chegou governo nacional, como foram os governos verdadeiramente de guerra que ganharam a guerra, como o de Londres...