Há antigos ministros das finanças que só politicamente existiriam porque foram ajudantes de políticos como Soares e Santana, que percebiam tanto de finanças como Cristo, apesar de terem biblioteca. Quem neles se vicia corre o risco de entrar no desespero dos meios, sem perceber que eles só existem se permanecerem os fins, nomeadamente coisas como crenças, nações e humanidade. Só engenheiros de sonhos políticos, dotados de um mínimo de patriotismo científico nos podem despertar. As únicas ideias que valem a pena são as ideias pelas quais se está disposto a morrer. E as pessoas só morrem por aquilo que amam. Ninguém morre por ministros, contabilistas, comentadores e treinadores de bancada.