Registo de algumas análises, farpas e aforismos no Facebook de José Adelino Maltez

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Jan 11

Os máximos consensos comuns, em tempo de decadência, podem ser iguais a mínimos, isto é, dos que pensam baixinho, e são meros divisores comuns, logo, abaixo de zero. Quem quiser enfiar a carapuça, que interprete as novas sobre certos psicopatas sentenciadores, desses que sabem gerir os silêncios por nada poderem dizer... Diz o calendário que começou um novo ano, mas ele começou doze horas mais cedo no sol nascente e durou outras tantas até ao poente nascer de novo. Por mim, nem em reflexões de mudança consegui deter-me... Os seres humanos são mesmo estúpidos quando se enrodilham no abismo. Mesmo sabendo que ele nos leva à perdição. Há sempre um acaso procurado que nos retira do redemoinho, desde que a procura seja mais forte do que as pulsões de memórias por cumprir. Se o além nos determinou viver, há que cumprir nosso dever por dentro, passando o testemunho de missão. Com a raiva de continuar vivendo e com o prazer de cumprir as tais saudades de futuro. Não chega a submissão do sobreviver. Importa lutar para continuar a viver, como ensinou Saint-Exupéry que morreu tentando, sem desistir. Porque hoje é dia um do um do um. E porque muitos se perdem no nome dos dias da semana, confundindo as divisórias e as marcas do ter de fazer, ter de telefonar, ter de cartear, ou essemessisar... Porque hoje não apetece odiar nem desprezar. Vale mais descobrir o silêncio do que vir a saber que o inferno podemos ser nós. Há encontros, reencontros, desencontros, memórias e permanecentes cumplicidades. Mesmo para quem chega antes, ou depois, só porque estando na rua do mesmo tempo, não ousou bater à porta entreaberta...

 

publicado por José Adelino Maltez às 20:23

Os máximos consensos comuns, em tempo de decadência, podem ser iguais a mínimos, isto é, dos que pensam baixinho, e são meros divisores comuns, logo, abaixo de zero. Quem quiser enfiar a carapuça, que interprete as novas sobre certos psicopatas sentenciadores, desses que sabem gerir os silêncios por nada poderem dizer...

publicado por José Adelino Maltez às 12:00

Contra todos os rolos unidimensionalizadores, hoje sou copta, nas vésperas do respectivo dia de Natal. Estou com o povo dos faraós, na cidade de Alexandre!

publicado por José Adelino Maltez às 11:59

Diz o calendário que começou um novo ano, mas ele começou doze horas mais cedo no sol nascente e durou outras tantas até ao poente nascer de novo. Por mim, nem em reflexões de mudança consegui deter-me...

 

Os seres humanos são mesmo estúpidos quando se enrodilham no abismo. Mesmo sabendo que eles nos levam à perdição. Há sempre um acaso procurado que nos retira do redemoinho, desde que a procura seja mais forte do que as pulsões de memórias por cumprir.

 

Se o além me determinou viver, há que cumprir nosso dever por dentro, passando o testemunho de missão. Com a raiva de continuar vivendo e com o prazer de cumprir as tais saudades de futuro.

 

Não chega a submissão do sobreviver. Importa lutar para continuar a viver, como ensinou Saint-Exupéry que morreu tentando, sem desistir.

 

Porque hoje é sábado e dia um do um do um, um. E porque muitos se perdem no nome dos dias da semana, confundindo as divisórias e as marcas do ter de fazer, ter de telefonar, ter de cartear, ou essemessisar...

 

Porque hoje não apetece odiar nem desprezar. Vale mais descobrir o silêncio do que vir a saber que o inferno podemos ser nós.

 

Há encontros, reencontros, desencontros, memórias e permanecentes cumplicidades. Mesmo para quem chega antes, ou depois, só porque estando na rua do mesmo tempo, não ousou bater à porta entreaberta...

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publicado por José Adelino Maltez às 11:58

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Biografia
Bem mais de meio século de vida; quarenta e dois anos de universidade pública portuguesa; outros tantos de escrita pública no combate de ideias; professor há mais de trinta e cinco e tal; expulso da universidade como estudante; processado como catedrático pelo exercício da palavra em jornais e blogues. Ainda espera que neste reino por cumprir se restaure a república
Invocação
Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: "Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las"......
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