Sócrates está a falar para os mercados através do seminário Reuters/TSF. Vou ouvindo o silogismo.
(1) A crise da dívida soberana é apenas uma consequência da crise financeira, por causa da falta de Estado e não por causa de excesso de Estado.
(2) A Europa, depois desta crise, ou avança ou recua, não vai ficar na mesma, tendo que haver uma resposta sistémica.
(3) Somos os melhores da Europa na resposta à crise: crescemos 1,4 e reduzimos o défice em 2, são factos, não são opiniões.
(4) Qual década perdida? Fomos o melhor governo de Portugal de todas as eras. E aí vão números da campanha para as directas no PS. Quem os negar está enganado. O bom e velho Estado é que decreta os números e tira o retrato.
"Manter o rumo e não tirar o pé do acelerador", "é o que eu recomendo para o meu país" (testamento de Sócrates, editado hoje, aqui em directo)
(1) Convidem imediatamente o nosso primeiro ministro para presidente da urgente governação económica da Europa
(2) Em alternativa, coloquem-no como governador mundial do conhecimento e da inovação
(3) Nunca reduzi-lo a Reitor da restaurada Universidade Independente
(4) Chega-nos uma simples maioria absoluta no actual quadro parlamentar, ou a convocação imediata um referendo eleitoral para estas maravilhas.