Acordo. Sem vontade de escrever mais frases que finjam salvar o sistema político, para que quem manda nos continue a manter a canga. Prefiro ir visitar um velho mestre na Rua do Abarracamento de Peniche e saudar, com ele, o império do poder dos sem poder, o do Espírito Santo, onde os coroados são as crianças.
Depois, vou calcorrear a Rua dos Douradores e dar um abraço a um certo empregado de escritório que, de vez em quando, me traz os papéis que guarda na arca. Foi com ele que me iniciei e visitei o fundo do tempo, com o Tejo a levar-me ao templo, em circum-navegação.
Finalmente, sigo a rota que me deu o João Camossa em seu peripatético a que chamavam radical e anarco-comunalista, no partido dos velhos crentes, com o rei e os sovietes, para que chegasse o império do poder dos sem poder, onde coroávamos as crianças, nisso a quem chamamos Portugal.
Por outras palavras, se estes termos são esotéricos para as nossas elites, isso significa que elas não querem aperfeiçoar-se no "abc" da estratégia nacional que sempre nos permitiu a vontade de sermos independentes...