Registo de algumas análises, farpas e aforismos no Facebook de José Adelino Maltez

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Fev 11

Perante a ameaça de incêndio da dívida soberana, face a sucessivas queimadas a que nos dedicamos, os bombeiros do Banco Central Europeu tiveram rápida intervenção. As brasas da crise continuam vivas, debaixo das cinzas da propaganda em que transformámos a governança global desta república. Daí que importe discutir a redução do número de deputados...Ah! Ah!

publicado por José Adelino Maltez às 16:04

Quando a pressão tem raiz, a ministra cede. O mal não está no consentimento às manifestações de rua que sejam justas. Está precisamente na falta de governo, isto é, no vazio de pilotagem de futuro, com muitas estratégias de caixeiro viajante e sucessivas manobras de delegado de propaganda médica. Pedimos desculpa por esta interrupção, a penhora segue-se dentro de momentos.

publicado por José Adelino Maltez às 16:03

Acordo. Sem vontade de escrever mais frases que finjam salvar o sistema político, para que quem manda nos continue a manter a canga. Prefiro ir visitar um velho mestre na Rua do Abarracamento de Peniche e saudar, com ele, o império do poder dos sem poder, o do Espírito Santo, onde os coroados são as crianças.

 

Depois, vou calcorrear a Rua dos Douradores e dar um abraço a um certo empregado de escritório que, de vez em quando, me traz os papéis que guarda na arca. Foi com ele que me iniciei e visitei o fundo do tempo, com o Tejo a levar-me ao templo, em circum-navegação.

 

Finalmente, sigo a rota que me deu o João Camossa em seu peripatético a que chamavam radical e anarco-comunalista, no partido dos velhos crentes, com o rei e os sovietes, para que chegasse o império do poder dos sem poder, onde coroávamos as crianças, nisso a quem chamamos Portugal.

 

Por outras palavras, se estes termos são esotéricos para as nossas elites, isso significa que elas não querem aperfeiçoar-se no "abc" da estratégia nacional que sempre nos permitiu a vontade de sermos independentes...

 

publicado por José Adelino Maltez às 16:01

Em 22 de Setembro de 2006, numa entrevista a Pedro Correia, do DN, dei a minha opinião sobre a redução do número de deputados: "a questão não é matemática, mas política". Muito menos deputados, mas com a criação de um Senado e de parlamentos regionais. "Reduzir o número de deputados é reforçar o poder da AR", com "abandono da tradição da delegação de competências parlamentares no Governo".

publicado por José Adelino Maltez às 15:59

Acordo. Sem vontade de escrever mais frases que finjam salvar o sistema político, para que quem manda nos continue a manter a canga. Prefiro ir visitar um velho mestre na Rua do Abarracamento de Peniche e saudar, com ele, o império do poder dos sem poder, o do Espírito Santo, onde os coroados são as crianças.

 

Depois, vou calcorrear a Rua dos Douradores e dar um abraço a um certo empregado de escritório que, de vez em quando, me traz os papéis que guarda na arca. Foi com ele que me iniciei e visitei o fundo do tempo, com o Tejo a levar-me ao templo, em circum-navegação.
Finalmente, sigo a rota que me deu o João Camossa em seu peripatético a que chamavam radical e anarco-comunalista, no partido dos velhos crentes, com o rei e os sovietes, para que chegasse o império do poder dos sem poder, onde coroávamos as crianças, nisso a quem chamamos Portugal.
publicado por José Adelino Maltez às 11:40

Quando a pressão tem raiz, a ministra cede. O mal não está no consentimento às manifestações de rua que sejam justas. Está precisamente na falta de governo, isto é, no vazio de pilotagem de futuro, com muitas estratégias de caixeiro viajante e sucessivas manobras de delegado de propaganda médica. Pedimos desculpa por esta interrupção, a penhora segue-se dentro de momentos.

 

Por outras palavras, se estes termos são esotéricos para as nossas elites, isso significa que elas não querem aperfeiçoar-se no "abc" da estratégia nacional que sempre nos permitiu a vontade de sermos independentes...

publicado por José Adelino Maltez às 11:40

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Biografia
Bem mais de meio século de vida; quarenta e dois anos de universidade pública portuguesa; outros tantos de escrita pública no combate de ideias; professor há mais de trinta e cinco e tal; expulso da universidade como estudante; processado como catedrático pelo exercício da palavra em jornais e blogues. Ainda espera que neste reino por cumprir se restaure a república
Invocação
Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: "Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las"......
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