Registo de algumas análises, farpas e aforismos no Facebook de José Adelino Maltez

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Mar 11

24 de Março de 2011

O Paulo Guinote registou o que disse ontem, cinco minutos depois da votação, na RTPN: "Se Portugal estiver nas notícias na Europa porque a democracia funcionou, é bom".

Comentarística « A Educação do meu Umbigo

educar.wordpress.com

NA RTPN, o melhor (Adelino Maltez, saudando que Portugal seja notícia na Europa por ter a democracia a funcionar) e o pior (Marina Costa Lobo, a lamentar que um governo de gestão não possa «tomar as decisões que o país precisa!» demonstrando o que é uma politóloga nada comprometida com a situação…).

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José Adelino Maltez partilhou uma ligação.

24 de Março de 2011

Encerrou hoje "o ciclo de governar com minorias". Uma coligação de governo, um acordo de regime ou qualquer espécie de governo em "concertação política" entre os partidos do "arco constitucional" são cenários que Adelino Maltez prevê como possíveis.

Polítólogos apontam coligação como cenário mais plausível - JN

www.jn.pt

Um governo de coligação poderá ser o cenário mais plausível em caso de eleições antecipadas, referiram esta quarta-feira politólogos ouvidos pela Agência Lusa.

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José Adelino Maltez

24 de Março de 2011

"Com vista à resolução da situação política decorrente do pedido de demissão do Primeiro-Ministro, o Presidente da República, nos termos constitucionais, irá promover, no próximo dia 25, audiências com os partidos representados na Assembleia da República, mantendo-se o Governo na plenitude de funções até à aceitação daquele pedido."

publicado por José Adelino Maltez às 21:48

 

Encerrado o ciclo de governos de minorias à espera de um milagroso acaso de política europeia que multiplicasse os pães da aritmética parlamentar, todos os discursos que repitam o silogismo da lógica anterior ao regresso da política como persuasão podem ser de personagens à procura de autor ou meros nomes que já não correspondem às coisas nomeadas. Estamos definitivamente condenados a formas de concertação política que partindo de divergências e convergências gerem a complexidade de uma emergência que não tem que ser procura do quantitativo da aritmética parlamentar, mas antes a uma geometria de regime e de restauração de confiança da comunidade no presente aparelho de poder. Daí que o PS volte a ser uma espécie de encruzilhada do actual sistema político, cabendo-lhe o desafio histórico de evitar que a governação, ou o vazio de poder político, possa fazer renascer a tentação do curto-circuito populista, pelo excesso de principado ou pela cobardia dos marechais. Basta acalmarem as paixões que nos podem fazer regressar a Costa Cabral e a João Franco e dizer a Sócrates que quem tem por si a força do apoio interno nunca terá o desairoso de contemporizar com a balança de poderes. O Largo do Rato não é a Ilha de Elba, nem Waterloo pode ser a síntese dos que apenas pensam em termos de amigos e inimigos. Basta a humildade do arrependimento, mesmo sem confissão pública.  

publicado por José Adelino Maltez às 17:12

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Biografia
Bem mais de meio século de vida; quarenta e dois anos de universidade pública portuguesa; outros tantos de escrita pública no combate de ideias; professor há mais de trinta e cinco e tal; expulso da universidade como estudante; processado como catedrático pelo exercício da palavra em jornais e blogues. Ainda espera que neste reino por cumprir se restaure a república
Invocação
Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: "Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las"......
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