23 de Abril de 2011
Soares entrou em empatia. Menos ideológica. Continua a dizer que um social-democrata é neoliberal. Mas a parte de avô da democracia é ternurenta.
Soares: Passos é “uma pessoa bem-intencionada com quem se pode falar” | Económico
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Soares descreve Passos Coelho como uma “pessoa com quem se pode falar” e volta a criticar Cavaco Silva. | Notícias sobre economia actualizadas ao minuto, informação de mercados, empresas e política, vídeos diários, opiniões de analistas e especialistas
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José Adelino Maltez
23 de Abril de 2011
Os que servem sem servir-se diferem dos serventuários. Tal como os que pensam livremente não podem confundir-se com os intelectuários, a habitual mistura de intelectual e serventuário que procura lentilhas na mesa do orçamento, gerindo a engenharia da cunha, no presente situacionismo, de subsidiocracia e empregomania, onde não faltam manitus, disfarçados de bispos, com o habitual coro de viúvas
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José Adelino Maltez
23 de Abril de 2011
Os maiores exemplos cívicos que conheço são de homens que tomaram partido. Os que, a partir de uma facção, ou de uma perspectiva, conseguiram servir o todo da cidade, sem perderem a alma da convicção. Os que ganharam o respeito dos adversários e a confiança dos cidadãos. Os piores costumam ser os cobardes, desde os indiferentistas aos comodistas. Devemos admirar a coragem de servir.
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José Adelino Maltez
23 de Abril de 2011
O homem livre pode, e deve, sujar as mãos no compromisso. Não pode é mudar radicalmente de atitude. Tem de continuar a viver como diz pensar, sem andar sempre a pensar como é que depois vai viver. Não é por se fazer um contrato que ele deixa de ser independente. Corre é o risco de tornar mais evidente a traição da falta de autenticidade. E de, como tal, ser rejeitado por quem nele confiou.
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José Adelino Maltez
23 de Abril de 2011
Portugal não continuaria adiado, entre forças vivas e seus feitores, do doméstico e dos supranacionais, se as próximas eleições fossem além do mero reflexo condicionado referendário, provocado pelo habitual monopólio dos perguntadores. Como haveria esperança se elas começassem a dar sinal do golpe de Estado sem efusão de sangue que constitui o mais aliciante das mudanças democráticas.
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José Adelino Maltez
23 de Abril de 2011
Grão a grão, se vai demonstrando como a revolta face ao situacionismo se dilui nas teias do rotativismo devorista, o que abana a árvore do governamentalismo, à espera que ela apodreça, mas para que outro rebento, do mesmo tronco, mantenha o mais do mesmo. Por outras palavras, mesmo na revolta continuamos sem adequada organização do trabalho nacional.