Registo de algumas análises, farpas e aforismos no Facebook de José Adelino Maltez

22
Mai 11

Os chefes são sempre bem comportados e deixam o trabalho sujo para os animadores locais, regionais ou nacionais. Veja-se o caso do caldense laranja sobre Paulo, certamente sem reparar nos efeitos colaterais na laranjada dessa atirar barro ao vizinho...

publicado por José Adelino Maltez às 23:59

22 de Maio de 2011

Os chefes são sempre bem comportados e deixam o trabalho sujo para os animadores locais, regionais ou nacionais. Veja-se o caso do caldense laranja sobre Paulo, certamente sem reparar nos efeitos colaterais na laranjada dessa atirar barro ao vizinho...

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José Adelino Maltez

22 de Maio de 2011

Não apetece comentar os bobos campanheiros, entre pitas, ameixas, capoilas e jardins...

publicado por José Adelino Maltez às 22:18

21
Mai 11

O combate não era decisivo para JS, mas era decisivo para PPC, que «ganhou inequivocamente na primeira parte do debate, mas depois levou uns murros fortes de Sócrates». E nenhum dos dois estava a ter um combate para repartir entre eles eleitorado: um queria «estancar a fuga de eleitorado para o CDS de Portas», outro «tinha a missão de mobilizar a esquerda que pode votar PS» e que tem votado BE (JAM, Lusa).

 

A prestação de PPC «foi mais conseguida, apesar de não ter esmagado o adversário», uma vez que «Sócrates não conseguiu fazer o discurso a favor do Estado Social, contra o neo-liberalismo e o neo-conservadorismo que tinha engatilhado para ocupar o eleitorado que está neste momento indeciso entre PS e o BE» (JAM, Lusa)

 

«Quem mais perdeu com este debate foi Paulo Portas», enquanto que o bloco de Esquerda de Francisco Louçã «se aguentou». Porque «Sócrates é melhor do que demonstrou» e ia mal preparado para este debate, pelo que deveria «insultar os preparadores físicos» que não o treinaram bem nem fizeram previsões adequadas (JAM, Lusa).

 

 

 

 

publicado por José Adelino Maltez às 23:57

20
Mai 11

Coisa para a troika ler: "o município deve conservar intacta a sua individualidade na nação, e os povos não devem ser absorvidos pelas federações ou associações de toda a humanidade" (escrito de Vicente Ferrer de Neto Paiva, de 3 de Maio 1853, a propósito das ideias de Herculano).

 

"Quando as individualidades desaparecem pelo sistema da centralização que coloca todo o poder em uma só autoridade central, despresando a liberdade de acção nos graus inferiores, o progresso do povo é impossível" (Ferrer, em 1853). Ferrer, por acaso, era um velho liberal federalista e anticlerical...

 

publicado por José Adelino Maltez às 23:56

A maioria dos votantes não é desta esquerda nem desta direita. E o drama das bipolarizações entre os bonzos, acompanhados pelos endireitas e canhotos das respectivas margens, está na circunstância de não compreenderem o que fizeram os seus antecessores nesta democracia, de Sá Carneiro a Soares, de Eanes a Cavaco: mobilizaram para além das tribos, isto é, dos preconceitos de esquerda e dos fantasmas de direita.

publicado por José Adelino Maltez às 23:56

Hoje sou timorense. Parabéns, povo independente! Ainda tem de submeter-se para sobreviver, mas continua a lutar, para poder viver livre!

publicado por José Adelino Maltez às 23:55

19
Mai 11

Relembro o desfile de hoje dos candidatos a chefes do partido da troika, junto da selecta audiência do Sheraton, mobilizada pelo Diário Económico. O previsível do politiquês adocicado. Não sei porquê, apeteceu-me fazer uma sondagem junto de tal mobilização, procurando saber quantos recordavam os nomes dos chefes dos partidos e dos últimos governos da monarquia liberal e da primeira república...

 

Por isso é que não o conseguiram contratar como candidato à presidência da república, visando substituir o Carmona. Não conhecia essas palavras. Fiquei contente, naturalmente, com essa conclusão de um liberal que sempre foi activista da Emancipação.

 

Há uma incrível semelhança psicológica entre Sócrates, Teixeira de Sousa e António Maria da Silva. Todos teimam em criar realidades paralelas. Mas Sócrates supera-os, embora não chegue aos calcanhares de João Franco. Até Mário Soares se assemelha a José Luciano. Há comparativismos psicológicos inadiáveis. Mas quem acaba por vencer são os credores internacionais...

 

 

 

publicado por José Adelino Maltez às 23:54

Vou ouvindo o debate da TSF sobre o CDS. Portas não foi nem mandou ninguém. One man, show, assim é. Confirma-se o quadro que os agentes comunicacionais e analíticos do situacionismo determinam: que o CDS de Portas passou o PSD de Passos à direita. Nada mais falso.

 

Claro que o CDS é "catch all". Tal como o PS e o PSD. O pilha-tudo de "clusters" do portismo apenas difere dos outros dois troikados porque tem menos votos. Diferença quantitativa e não qualitativa.

 

Comparar o CDS com os liberais-democratas britânicos é uma ofensa aos princípios de Portas e dos LDs. Primeiro, porque Portas é do PPE. Segundo, porque os LDs são a soma de liberais cláasicos antigos, anti-conservadores, com os dissidentes sociais-democratas dos trabalhistas. Terceiro, porque em termos de liberalismo de causas individiduais, uns e outros estão no exacto inverso.

 

Se medirmos a esquerda pelo eixo do intervencionismo de Estado, até Oliveira Salazar estava à esquerda do actual PS. Pelo eixo dos valores, basta recordar a carga da nossa marinha de guerra contra o barco do aborto quando Portas era ministro da defesa.

 

Julgo que em 1994, o CDS/PP de Monteriro, com Portas, teve 12, 45%...É elemento comparativo. E que o CDS de Adriano Moreira, o partido dos pobres era bem à esquerda, socialmente falando. E que o CDS liberal de Lucas Pires, apesar de liberal, foi o menos à direita de todos, pelo menos em proveniência de votos.

 

 

O CDS de um homem só é o do ministro que até a Cruz Vermelha intervencionou partidariamente, saneando Maria Barroso, Miguel Veiga e Vítor Ramalho, ou elevando a ministra Cardona à Caixa Geral de Depósitos, gerando clientelismo de Estado por fidelidade ao chefe.

 

Dizer que Portas faz voltar o partido ao ponto de Diogo Freitas do Amaral dá gargalhada. O melhor resultado que o partido obteve foi em 1976, com o general Carlos Galvão de Melo e os retornados...

 

Os resultados de 1994, de 12,45% saíram rapidamente das estatísticas. Milagre de Portas ou deliberada ocultação de comparativismos!

 

 

 

publicado por José Adelino Maltez às 23:50

Ouvindo e vendo o debate dos chamados pequenos partidos. A qualidade da maioria dos intervenientes demonstra como os cinco grandes se empobreceram. Há poucos números dois dos dominantes com o nível destes pequenos-grandes, como o MEP, o PAN, o MPT, o PPM e o próprio PCTP. Obrigado, pequenos-grandes por esta demonstração, mesmo com o incómodo do palhaço.

publicado por José Adelino Maltez às 23:48

 

19 de Maio de 2011

Vou ouvindo a reunião comissão permanente do parlamento. A velha guarda do PCP, que nos habituou a linguagem bíblica, assume agora expressões catrogueiras e neovicentinas, tipo "fartar vilanagem"...

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José Adelino Maltez

19 de Maio de 2011

Os resultados de 1994, de 12,45% saíram rapidamente das estatísticas. Milagre de Portas ou deliberada ocultação de comparativismos!

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José Adelino Maltez

19 de Maio de 2011

Dizer que Portas faz voltar o partido ao ponto de Diogo Freitas do Amaral dá gargalhada. O melhor resultado que o partido obteve foi em 1976, com o general Carlos Galvão de Melo e os retornados...

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José Adelino Maltez

19 de Maio de 2011

O CDS de um homem só é o do ministro que até a Cruz Vermelha intervencionou partidariamente, saneando Maria Barroso, Miguel Veiga e Vítor Ramalho, ou elevando a ministra Cardona à Caixa Geral de Depósitos, gerando clientelismo de Estado por fidelidade ao chefe.

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José Adelino Maltez

19 de Maio de 2011

Julgo que em 1994, o CDS/PP de Monteriro, com Portas, teve 12, 45%...É elemento comparativo. E que o CDS de Adriano Moreira, o partido dos pobres era bem à esquerda, socialmente falando. E que o CDS liberal de Lucas Pires, apesar de liberal, foi o menos à direita de todos, pelo menos em proveniência de votos.

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José Adelino Maltez

19 de Maio de 2011

Se medirmos a esquerda pelo eixo do intervencionismo de Estado, até Oliveira Salazar estava à esquerda do actual PS. Pelo eixo dos valores, basta recordar a carga da nossa marinha de guerra contra o barco do aborto quando Portas era ministro da defesa.

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José Adelino Maltez

19 de Maio de 2011

Comparar o CDS com os liberais-democratas britânicos é uma ofensa aos princípios de Portas e dos LDs. Primeiro, porque Portas é do PPE. Segundo, porque os LDs são a soma de liberais cláasicos antigos, anti-conservadores, com os dissidentes sociais-democratas dos trabalhistas. Terceiro, porque em termos de liberalismo de causas individiduais, uns e outros estão no exacto inverso.

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José Adelino Maltez

19 de Maio de 2011

Claro que o CDS é "catch all". Tal como o PS e o PSD. O pilha-tudo de "clusters" do portismo apenas difere dos outros dois troikados porque tem menos votos. Diferença quantitativa e não qualitativa.

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José Adelino Maltez

19 de Maio de 2011

Vou ouvindo o debate da TSF sobre o CDS. Portas não foi nem mandou ninguém. One man, show, assim é. Confirma-se o quadro que os agentes comunicacionais e analíticos do situacionismo determinam: que o CDS de Portas passou o PSD de Passos à direita. Nada mais falso.

publicado por José Adelino Maltez às 22:13

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Biografia
Bem mais de meio século de vida; quarenta e dois anos de universidade pública portuguesa; outros tantos de escrita pública no combate de ideias; professor há mais de trinta e cinco e tal; expulso da universidade como estudante; processado como catedrático pelo exercício da palavra em jornais e blogues. Ainda espera que neste reino por cumprir se restaure a república
Invocação
Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: "Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las"......
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