Registo de algumas análises, farpas e aforismos no Facebook de José Adelino Maltez

24
Jun 11

24 de Junho de 2011

Para registo, de uma análise em noite de Verão e em pleno passismo.

Graça Franco e José Adelino Maltez analisam cimeir - SIC Notícias - SAPO Vídeos

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O futuro de Portugal no quadro económico europeu no centro dos comentários

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24 de Junho de 2011

Sou suspeito, até pelo curriculum de professor que nasceu numa, cresceu noutra e chegou a acumular por amor e a ser maltratado por isso. Mas há problemas culturais que implicam a eliminação de algumas megalomanias de escolas de regime, marcadas pelo oportunismo e que impedem a superior leitura da eterna ideia de universidade, em tempos de primado da subsidiocracia e de cobarde carreirismo

Universidades Clássica e Técnica de Lisboa à beira da fusão - Sociedade - Sol

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As Universidades Técnica e Clássica de Lisboa deverão transformar-se numa só instituição, com um quadro de pessoal único e serviços administrativos e de acção social comuns.

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José Adelino Maltez

24 de Junho de 2011

Hoje é dia de São João. O de tempos imemoriais, conforme foi recordado neste dia do ano de 1717 em "Goose and Gridiron Ale House", St Paul’s Churchyard. Daí a bela confusão de solstício. Como no dia de Natal.

 

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José Adelino Maltez

24 de Junho de 2011

Quatro anos depois de Garrett, em 22 de Abril de 1834, o mais importante tratado da liberdade nacional portuguesa, o de Paris. Isto é, França e Grã-Bretanha coordenam conjuntamente Portugal e a Espanha. Península Ibérica passa a ser controlada por esta dupla do directório europeu e da hierarquia das potências, isto é, Lisboa deixa de depender directamente de Madrid.

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José Adelino Maltez

24 de Junho de 2011

Um livrinho para fim de semana de futuro secretário de estado, Almeida Garrett, "Portugal na Balança da Europa. Do que tem sido e do que ora lhe convém ser na ordem nova de coisas do mundo civilizado", Londres, S. W. Sustenance, 1830. Sobretudo o "de que ora lhe convém ser"...

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José Adelino Maltez

24 de Junho de 2011

Belos tempos de funcionário público. O meu colega de gabinete era o José Manel Silva Rodrigues e na direcção-geral congénere trabalhava na mesma função o Guilherme d' Oliveira Martins, todos ministerializados pelo tal de António Barreto. Que não nos topava muito bem, porque eu e o Guilherme tínhamos sido adjuntos do antecessor, o Magalhães Mota.

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José Adelino Maltez

24 de Junho de 2011

A comissão de trabalhadores em causa foi das primeiras não-PCP nem sequer de esquerda. Andávamos nos tempos áureos da central UGT e até participámos nas sementes do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado, depois de perdermos as eleições para o PCP no primeiro sindicato da função pública. E no meu caso, bem desencávamos no ministro António Barreto...

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José Adelino Maltez

24 de Junho de 2011

Quando eu era puto e funcionário do Ministério do Comércio, antes dos trinta anos, tive um ministro socialista que manteve o director-geral que tinha herdado. Só ficou irritado com a comissão de trabalhadores e emitiu um despacho proibindo que os seus funcionários emitissem declarações públicas sobre questões internas. O ministro era António Barreto, um dos sindicalistas era eu.

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José Adelino Maltez

24 de Junho de 2011

O novo ministro da Administração Interna diz que em plena época de incêndios não é oportuno avançar com mudanças. Aliás, nem Salazar, a partir de 1928, tocou no Alberto Xavier, o democrático super-burocrata do Ministério das Finanças, tal como Manuel Rodrigues manteve o secretário-geral do Ministério da Justiça, antigo ministro afonsista. A moda destruidora é bem mais recente.

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24 de Junho de 2011

O novo zé chama-se pedro e é primo do outro zé cujo nome tem aquela coisa esquisita de terminar em ão...muito corajosos os três, muito corajosos...

http://imagens.publico.pt/imagens.aspx/345036?tp=UH&db=IMAGENS&w=350&t=1308927305%2C5

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José Adelino Maltez

24 de Junho de 2011

O Guerra Junqueiro até previa a hipótese de chegada de um D. Sebastião científico. Não era piada ao marxismo. Era ao habitual Professor Pardal das pastas educativas. O que costuma ser sugerido e escolhido pelos senhores primeiros ministros que ouvem o douto conselho do Professor Manitu que sempre gostou dos redactores do Grito do Povo.

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24 de Junho de 2011

Benvinda, querida Croácia! Sem ironia.

Líderes europeus aprovam adesão da Croácia à UE | Económico

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Os líderes europeus aprovaram a conclusão das negociações conduzidas desde 2005. Adesão formal deve ocorrer em Julho de 2013. | Notícias sobre economia actualizadas ao minuto, informação de mercados, empresas e política, vídeos diários, opiniões de analistas e especialistas

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José Adelino Maltez

24 de Junho de 2011

Os secretariáveis, depois dos nomes já lançados para a figueira, e sem que o telefone toque, nem sequer aproveitam a ponte, tostando diante das ondas. Ainda por cima, o grande chefe não vem de jacto especial... ainda aterra na Portela e na carreira do costume...

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José Adelino Maltez

24 de Junho de 2011

As agressões ideológicas do liberal mistruram "o preconceito de esquerda e o fantasma de direita". Portugal é o único país da Europa onde é pecado ser liberal (JAM, Público, hoje)

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José Adelino Maltez

24 de Junho de 2011

"Um governo bom, de média 16...é tão bom como era o primeiro governo de Sócrates...mais importante do que o perfil dos ministros é "a capacidade de resistência que irão demonstrar" (JAM, Público, hoje)

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José Adelino Maltez

24 de Junho de 2011

Basta recordar que um dos gritos reivindicativos do 28 de Maio de 1926 foi a criação das províncias, que era então um nome equivalente ao da regionalização. Nem em ditadura o conseguiram, conforme o belo relatório dito "Reforma Administrativa" emitido, depois, pelo Ministério do Interior. Porque iriam para a desertificação as cidades de província que perdessem os serviços do governo civil...

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José Adelino Maltez

24 de Junho de 2011

Depois, Costa Cabral, com o despotismo dito democrático do controlo eleitoral, a corrupção e o centralismo, gerou o facto consumado que ainda não foi possível lancetar, gerando-se sucessivos absolutismos de facto de variados e contraditórios regimes e do equilíbrio capitaleiro de forças vivas que degeneram as democracias...

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José Adelino Maltez

24 de Junho de 2011

Quem fez os distritos não foi o Mouzinho da Silveira, mas o Rodrigo da Fonseca em pleno devorismo, quando inventou uma estrutura de compra dos opositores através da "mesa do orçamento" para que todos passassem a alegres convivas com os impostos do povo, dando satisfação à política de empregadagem do Estado Moderno...

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José Adelino Maltez

24 de Junho de 2011

Os tais distritos, formalmente provisórios desde a Constituição original de 1976, resistem e persistem por uma simples razão: os partidos que se oligarquizam eleitoralmente para as listas eleitorais, donde vem a principal matriz dos pequenos poderes domésticos e caciqueiros, bem mais importantes do que os governadores nomeados.

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José Adelino Maltez

24 de Junho de 2011

António Barreto denuncia a lei que regula a instabilidade nomeativa dos altos cargos da administração pública, sem dúvida a principal fonte de clientelismo, aguardando pela atitude do novo situacionismo, apar sabermos se o devorismo rotativista vai ou não continuar.

publicado por José Adelino Maltez às 22:22

Um dos três ex-presidentes do PSD que é comentador televisivo, acabou de rapar de uma lista e, demonstrando que bebe do fino, indicou meia dúzia dos novos secretários de estado. Até explicou que os deputados do PSD que não votaram em Nobre podiam ser os ilhéus que queriam um presidente parlamentar das autonomias...

 

No PS começou a caça aos santos, só porque deixou de haver mouro na costa...

 

Não é por acaso que o Marquês de Pombal foi paradigma de jacobinos e salazarentos. Eu continuo a preferir a análise do respectivo perfil, conforme Camilo Castelo Branco. Daí que não alinhe no elogio a neoministro feito por direitistas e socialistas, subscrevendo o que dele acaba de dizer Pacheco Pereira.

 

António Barreto denuncia a lei que regula a instabilidade nomeativa dos altos cargos da administração pública, sem dúvida a principal fonte de clientelismo, aguardando pela atitude do novo situacionismo, apar sabermos se o devorismo rotativista vai ou não continuar.

 

Altos hierarcas dos anteriores situacionismos dissertam em programas televisivos sobre a estrutura de concentração do novo governo. Ainda ninguém disse que o ministério de Álvaro Santos Pereira nada mais do que a reedição do Ministério das Obras Públicas, Comércio e Indústria, criado para Fontes Pereira de Melo em 1852, coisa que, na república, mudou de nome para Ministério do Fomento.

 

Em Portugal com este estúpido artigo constitucional que permite a mudança de ministérios e nomes com o simples decreto presidencial de nomeação dos ministros, apenas é novo aquilo que se esqueceu...

 

 

Quem fez os distritos não foi o Mouzinho da Silveira, mas o Rodrigo da Fonseca em pleno devorismo, quando inventou uma estrutura de compra dos opositores através da "mesa do orçamento" para que todos passassem a alegres convivas com os impostos do povo, dando satisfação à política de empregadagem do Estado Moderno...

 

Depois, Costa Cabral, com o despotismo dito democrático do controlo eleitoral, a corrupção e o centralismo, gerou o facto consumado que ainda não foi possível lancetar, gerando-se sucessivos absolutismos de facto de variados e contraditórios regimes e do equilíbrio capitaleiro de forças vivas que degeneram as democracias...

 

Basta recordar que um dos gritos reivindicativos do 28 de Maio de 1926 foi a criação das províncias, que era então um nome equivalente ao da regionalização. Nem em ditadura o conseguiram, conforme o belo relatório dito "Reforma Administrativa" emitido, depois, pelo Ministério do Interior. Porque iriam para a desertificação as cidades de província que perdessem os serviços do governo civil...

 

‎"Um governo bom, de média 16...é tão bom como era o primeiro governo de Sócrates...mais importante do que o perfil dos ministros é "a capacidade de resistência que irão demonstrar" (JAM, Público, hoje)

 

"Um governo bombeiro, tipo troika" que irá fazer leis "conforme os incêndios" (JAM, Público, hoje)

 

Se "com os dados que temos hoje" é possível dizer que "o país fecha daquia um ano ou dois", temos de iniciar uma cruzada do "federalismo europeu...escolhemos para ministro das Finanças um subsecretário de Estado de Bruxelas...uma boa escolha" (JAM, Público, hoje)

 

As agressões ideológicas do liberal mistruram "o preconceito de esquerda e o fantasma de direita". Portugal é o único país da Europa onde é pecado ser liberal (JAM, Público, hoje)

 

Os secretariáveis, depois dos nomes já lançados para a figueira, e sem que o telefone toque, nem sequer aproveitam a ponte, tostando diante das ondas. Ainda por cima, o grande chefe não vem de jacto especial... ainda aterra na Portela e na carreira do costume...

 

Um livrinho para fim de semana de futuro secretário de estado, Almeida Garrett, "Portugal na Balança da Europa. Do que tem sido e do que ora lhe convém ser na ordem nova de coisas do mundo civilizado", Londres, S. W. Sustenance, 1830. Sobretudo o "de que ora lhe convém ser"...

Quatro anos depois de Garrett, em 22 de Abril de 1834, o mais importante tratado da liberdade nacional portuguesa, o de Paris. Isto é, França e Grã-Bretanha coordenam conjuntamente Portugal e a Espanha. Península Ibérica passa a ser controlada por esta dupla do directório europeu e da hierarquia das potências, isto é, Lisboa deixa de depender directamente de Madrid.

publicado por José Adelino Maltez às 15:22

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Biografia
Bem mais de meio século de vida; quarenta e dois anos de universidade pública portuguesa; outros tantos de escrita pública no combate de ideias; professor há mais de trinta e cinco e tal; expulso da universidade como estudante; processado como catedrático pelo exercício da palavra em jornais e blogues. Ainda espera que neste reino por cumprir se restaure a república
Invocação
Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: "Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las"......
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