Registo de algumas análises, farpas e aforismos no Facebook de José Adelino Maltez

31
Jul 11

Começam a dizer os despachos noticiosos que republicanos e democratas já chegaram a acordo. Recordo o que ontem disse à Lusa: há uma "grande pluralidade contratual" dos senadores e representantes com o seu eleitorado: "O poder nos Estados Unidos é, de facto, contratual. Mesmo um senador ou um representante tem o seu contrato e ai dele se não o cumpre. Não é tanto de carneirada, como são os partidos de Portugal"

publicado por José Adelino Maltez às 11:13

30
Jul 11

Só para registo, a minha análise hoje, em trapézio sem rede: http://www.facebook.com/l.php?u=http%3A%2F%2Fvideos.sapo.pt%2Flz6FvA7iVTHrnYirsuSD&h=8AQCj10osAQBGUWlcEValprzoXR1X3XZ_GxOEn1aorjeUGA

publicado por José Adelino Maltez às 11:20

Uns dizem razia. Outros, fundir. Vale mais o velho "pare, escute e olhe" antes do atravessamento. Uma casca de banana pode levar a que a composição descarrile. Sobretudo em tempo de fogos estivais. O velho duche, para cabeça fria e uma aspirina evitarão o recurso ao antibiótico para esta clara infecção viral.
publicado por José Adelino Maltez às 11:18

Releio os primeiros dias da liberdade, a seguir a 24 de Agosto de 1820, entre martinhadas e contra-martinhadas, e, sobretudo, com o partido dos becas contra o partido da tropa, tal como noutras ocasiões onde a sacristia enfrentava a cavalariça. Em 1820, o mais radicais de esquerda acabaram miguelistas, poucos anos volvidos. Agora, apenas cavalgaduras que se dizem sacristas e os sincréticos do costume, aproveitando.

 

 É no que dá a conspiração de avós e netos. O bisavô apenas repete as pagelas da tradução em calão. Nem sequer repara que, há muitos anos, os originais estão "on line".

publicado por José Adelino Maltez às 11:17

Eis a crise: "Há um aumento considerável de animais a serem entregues e a serem abandonados..". Alguns são atirados, de noite, por cima de muro. Daí a explosão de animais errantes.

publicado por José Adelino Maltez às 11:16

29
Jul 11

Se todos puxarem para baixo, fica tudo rasca. O pior dos défice é o da educação cívica. O processo de niilismo em curso que certa politiqueirice tem fomentado está a criar um ambiente susceptível de ser manipulado por um inesperado populismo que dois ou três controladores podem acelerar. Puxem para cima, por favor! Quem com ferro da demagogia mata, com o mesmo ferro pode morrer.

publicado por José Adelino Maltez às 11:39

Uma bela metáfora sobre esqueletos...na chaminé e que bem poderá acontecer a outros que assaltam por cima: Um homem ficou preso na chaminé de um banco, no estado do Louisiana, que tentou assaltar há 27 anos. O corpo foi encontrado agora quando o edifício entrou em obras. O esqueleto foi identificado como sendo de um jovem de 22 anos que estava dado como desaparecido e já tinha cadastro na altura do assalto.

 

É o que se chama falta de adequados serviços de informação... os da família do esqueletado. Estava a borrifar-se para o gajo... O que será quando fizerem obras em certos sítios que cá sei. Por isso é que há muita fumarada.

publicado por José Adelino Maltez às 11:37

Uma regra da experimentação, bem antiga: nas campanhas negras, depois dos golpes podem suceder-se os contragolpes.

publicado por José Adelino Maltez às 11:36

Estou vendo o que previ, no JN, como sendo "o primeiro debate entre dois gajos porreiros, dois jotas formados no regime da conversa democrática. Prevejo 'passos seguros', no sentido da dialéctica da palavra, sem pulsões temperamentais".

publicado por José Adelino Maltez às 11:35

Passos diz que não há caso Bairrão que apenas foi dado como putativo, palavra equívoca que tem a ver como o que é susceptível de anulação, mas que, entretanto produz efeitos até à efetivação da anulação. Há quem diga que "putare" é só "pensar". Muitos outros se lembra da deusa romana da agricultura que presidia aos actos da poda.

 

O meu velho professor de direito romano, padre Sebastião Cruz, ilustre catedrático, que, num texto latino para publicação, usava várias vezes o verbo "puto, putas, putare", viu um diligente revisor substituir o equívoco por "mulher de mau porte". Com a explicação: "ainda por cima, com o senhor, ilustre sacerdote"!

 

Barraca vi-o eu dar na Estação de Santa Apolónia, quando, depois de o tratarem mal no PREC, ele decidiu imprecar directamente contra um ilustre político da altura, debruçando-se da janela com aquela adjectivação do vernáculo minhoto: "senhor professor, senhor professor...". E lá o conseguimos meter dentro da carrugaem. Por acaso, até estava a ser um pedacinho injusto. Mas com aquela coragem camiliana que levarei comigo para sempre.

 

Tenho o privilégio de ser por ele marcado como aluno aos 17 anos. E ainda guardo aí o último livro que ele ofereceu ao puto, já doutorado, com aquele saber de 2 000 alunos, ele que bem sabia ser eu um rapazito: "ao meu querido colega". De outros, e muitos, profes, não reza a minha história. Deste, até ao fim, "per omnnia saecula..."

publicado por José Adelino Maltez às 11:32

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Biografia
Bem mais de meio século de vida; quarenta e dois anos de universidade pública portuguesa; outros tantos de escrita pública no combate de ideias; professor há mais de trinta e cinco e tal; expulso da universidade como estudante; processado como catedrático pelo exercício da palavra em jornais e blogues. Ainda espera que neste reino por cumprir se restaure a república
Invocação
Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: "Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las"......
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