De repente, quase todos parecem visionar que democracia não parece rimar com geofinança. Se as agência de ratação não se importariam que a Europa do défice pudesse ser normalizada por ditaduras das finanças, espero apenas que a honra da Europa se indigne.
Os sinais de hoje não são desesperantes.Num dia particularmente especial para o fim do sonhar é fácil, gostei das palavras de serena análise da conjuntura económica que foram proferidas pelo magistrado da nação com mais habilitações científicas e políticas para o fazer. Só escorreram comentários de boxe, a partir de um quase directo, pouco discreto, com as janelas fechadas aos pavões dos jardins de São Bento.
"Com as reformas que o PSD vai implementar, eu digo-lhe que ainda vão subir o rating, não sei se nos próximos 6 meses, se nos próximos 12 meses". Espero que tenha tido razão. Na prática, espera-se que a teoria volte a ser outra.
Ainda hoje estou à espera da promessa que me fez João Salgueiro, como sub-secretário do planeamento de Marcello Caetano, sobre a nossa chegada, no final do século XX, à média de desenvolvimento da Europa... Infelizmente, todos os dias, há chefes e sub-chefes que nos dão certezas sobre o futuro emprego e a respectiva cientificidade sentenciadora. Psicopatas são os que enfiam o barrete
Não concordo, de maneira nenhuma, com a hipótese de Alberto João Jardim substituir Vítor Gaspar na pasta das finanças e da administração pública.
Paulo Portas corre sério risco de ser chamado a encabeçar a futura agência de ratação europeia. A proposta terá partido de Vítor Constâncio, depois de um telefonema do deputado europeu Nuno de Melo...
Francisco Assis diz daquelas coisas só evidentes para um filósofo: Adam Smith foi, acima de tudo, um "filósofo moral". Que bom seria certos camaradas deixarem os preconceitos e entenderem com humildade esse pequeno tópico, deixando-se de falsos monopolistas da qualificação dos preconceitos, a partir de uma estúpida superioridade moral de qualquer ideologia, a começar pelo socialismo.