Registo de algumas análises, farpas e aforismos no Facebook de José Adelino Maltez

29
Ago 11

Noventa por cento das parangonas falam em "rentrée". Um manifesto exagero do "agenda setting". Porque ninguém reparou na existência de uma "sortie". Continuamos no túnel, sem luz à vista, nem pelo periscópio das contrapartidas.

 

A "rentrée" vai ser o discurso de Soares na universidade de Verão da JSD, cascando na Merkel e no Sarkozy e clamando pela vitória dos sociais-democratas da Alemanha e da França...

 

Passos, já regressado do périplo a Berlim e Paris, aplaudirá com todo o gosto. Imagino como então deve estar verde de fúria.

 

Eu gostava de um país mais justo e menos pobre, com suficiente imaginação para atrair investimento estrangeiro e até alguns ricos deste mundo, através de uma adequada política fiscal. Não seria quem sou, caso não tivesse por cá ficado um tal de Calouste Gulbenkian.

 

O PS parece que quer acabar com o interregno e assumir o respectivo dever, como principal partido da oposição. Uma das razões pelas quais não tem havido bom governo tem sido a falta de adequada oposição democrática. Estávamos coxos, face ao vazio pós-socrático. É bom para Passos Coelho haver Seguro desinibido.

 

Eu tenho a lucidez de continuar ingénuo. Sou dos que têm confiança em Passos e em Seguro quanto a essas matérias de degenerescência de alguns segmentos das secretas, em defesa do Estado de Direito. Outrora, quando passou à minha beira um bafo de micro-autoritarismo, posso informar que foi Seguro, com o pequeno peso institucional que podia mover, o único que assumiu a honra de, pelo menos, ouvir, mesmo que o agente do chicote fosse um seu camarada. Confiança democrática, com confiança democrática se propaga.

 

Os maquiavéis de alcatifa, porque pensam apenas no curto-prazo, não compreendem que o maquivaelismo tanto é uma má moral, como também uma péssima política. A médio-prazo. Eu sou mais maratonista. E gosto mais da autoridade que do poder. Daí que deteste a falsa autoridade dos maquivéis que fingem discursar contra Maquiavel.

 

Quando o ocultismo e a demagogia recobrem discursos políticos sobre os impostos, o populismo ameaça e assim se confessa, sem disfarce, a impotência do nosso aparelho de Estado em matéria de contribuições e impostos.

 

Quem manteve durante meia dúzia de anos, como secretário de Estado dos assuntos fiscais o criador do BPN, não escapa desta ligação genética ao monstro de ineficácia fiscal que ainda nos amargura. E não é propriamente a festa de papel de Campo Maior, com Badajoz à vista, que constitui o cabo mais propício para a emissão de reflexões sobre a justiça dos impostos.

 

O chamado Bloco Central, em matéria fiscal, nunca conseguiu que a justiça rimasse com contribuições e impostos, dignos do princípio da igualdade fiscal, criando sucessivas cortes de favoritos que nunca cumpriram o que demagogicamente prometeram. Ofende o bom senso que os pirómanos se assumam agora como bombeiros, lançando as chamas da demagogia e do populismo sobre a revolta de quem paga sempre.

 

Uns querem ir às grandes fortunas, outros querem arranhar as heranças e doações, ambos confirmam como não conseguiram tributar sem desigualdades flagrantes o rendimento, porque continua a pagar o justo pelo comendador, aquele a quem se dá remissão pela fuga ao fisco, através de clandestinas isenções fiscais, expressas amnistias e manifestos perdões neofeudais, num jogo de compra e venda de poder na zona do financiamento indirecto da actividade política.

 

Perante as francas receitas do anunciado falso D. Sebastião do imposto sobre as grandes fortunas, consta que todos os partidos com representação com representação parlamentar vão anunciar, dentro de dias, a respectiva renúncia à subvenção estatal. A proposta, a ser aprovada por unanimidade, terá sido rascunhada na presidência aberta de Campo Maior, a sugestão da família Nabeiro.

Se Proudhon voltasse, não diria apenas que a propriedade é um roubo e que a escravatura é um assassinato. Rir-se-ia com quem macaqueia o respectivo discurso. Diria mais, como irei discriminar em comentários.

 

Andam para aí a atacar os serviços secretos e ainda agora me mandaram um SMS, uma pessoa acima de qualquer suspeita, onde esta me diz que foi visto a sair de uma barraca de praia, no Estoril, um tal de Muammar Khadafi. Andava à procura da casa de um tal Batista, vindo de Havana, mas já estava arrependido porque querem restaurar o imposto sobre sucessões e doações...

 

Como sou saudosista e já não fumo, prefiro que restaurem a taxa de isqueiro. E como faço poucos requerimentos, também acho interessante o papel selado. Só me aborrecia com essa do imposto sobre janelas voltadas para a rua. Gosto de luz e tenho marquises. Abomino o sol aos quadradinhos, mesmo em domiciliária.

 

Fiquei hoje a saber que não havia, em Portugal, impostos sobre as sucessões e as doações. Todos os que, desde 2004, foram tributados pelo chamado imposto de selo, que é o novo nome dessa carga, podem justamente reclamar a respectiva devolução, citando o discurso presidencial de hoje.

publicado por José Adelino Maltez às 15:02

28
Ago 11

Fiquem sabendo que vozes de blogue ou FB não chegam ao céu! Apenas servem para que o bloggers sejam nomeados assessores de controlo das redes. Foi assim com o regime da contra-informação de Sócrates. Espero que não seja assim com Passos. Bloggers já há, felizmente ainda não apareceu a palha de abrantes. Convém não nos resignarmos, para citar o presidente Cavaco, antes da reeleição.

publicado por José Adelino Maltez às 10:20

18
Ago 11

Jacques Delors: “A Europa está à beira do abismo”

 

Nós, os portugueses, que já saímos da beira, bem o sabemos, Senhor Europa.

 

Basta notarmos a patética discussão sobre o TGV, a que as patetices das assinaturas de cruz, com Madrid, nos dizem que agora é só para suspender em Setembro, por causa dos fundos ditos estruturais que nos encavacaram, enguterraram, duranizaram, santanizaram e socratizaram, para que agora já não haja verbos para o informe, por falta de verba.

 

Até elegemos o Bom Aluno para nosso Bom Pastor!

 

Muitos ínvios são os caminhos do Senhor...

 

É no que dá o OPNI, o objecto político não identificado... a não ser pela coligação negativa. Há sempre passageiros clandestinos que levam a excesso de peso para o voo para parte incerta.

 

(mas eu gosto muito do Delors...até já notei qual vai ser o discurso de Mário Soares na universidade de Verão da JSD, com aplauso unânime...)

Preferia uma cimeira do PPE com os socialistas europeus, para desfazerem os dois o que fizeram...

 

O Papa e o presidente dos Estados Unidos deveriam ser convidados como observadores...

 

‎(estou a lembrar-me da Europa vaticana, de Adenauer, Schuman e Gasperi, bem como ao principal apoio que teve Jean Monnet... dos embaixadores de Washington ... esta foi a realidade em que se sustentou o projecto europeu...só faltam as legiões de Estaline)

O problema da Europa é precisamente a falta de Estaline

 

Temos de lhe inaugurar uma estátua em Bruxelas...

 

Tal como numa esfera não há periferias, num abismo não há rentrées

publicado por José Adelino Maltez às 15:05

17
Ago 11

Houve ontem repasto dos alberguistas. Aqui vai o testemunho, hermético e pouco original, sobre a cruz que serve de símbolo a este blogue. Porque não foi em Compostela, isto é na soma de compos, posse, mais estella, estrela, mas em Campo de Ourique, ao lado da Maria da Fonte. Porque em todo o mundo continua a passar o célebre caminho de Santiago. Há sempre viajantes. E com o bordão de peregrino como apoio e a concha como símbolo, deves empreender esta longa e perigosa caminhada, por terra e por mar. Primeiro como peregrino, depois como piloto. O futuro continua. Para quem o ousar pilotar.

publicado por José Adelino Maltez às 19:35

Paris e Berlim prometem que finalmente vão cumprir o Tratado do Eliseu, de 22 de Janeiro de 1963. Fiquei descansado. A curto prazo, já sabemos: estamos troikados. E não podemos votar para Merkel e Sarkozy.

 

 O Junot também tentou aplicar a coisa. Até lhe chamaram a "bela ordem", quando ele parou em Sacavém. Por isso é que fizemos bem quando mudámos a capital para o Rio de Janeiro, exportando o Estado, com um comboio britânico a proteger a operação.

 

Ficámos à espera dos amigos de Peniche... E não foi por acaso que começámos pela EFTA, quando ainda se pôs a hipótese da CEE. Acho que também foi no Porto que se somaram as duas coisas...Para nós é bem melhor que o Tratado do Eliseu.

 

Acabei de assistir em directo à conferência de imprensa de Merkel e Sarkozy. Dois dos 27 que amanhã serão 30. A nova palavra chave é "goldene Regel/règle d’or". Em português é lei-travão. É um belo princípio que já vem das reformas orçamentais lusitanas de 1881, 1907 e 1913.

Consagrado no nº 2 do artigo 167º da Constituição de 1976. Na prática, a teoria sempre foi outra. Mas o ouro brilha.

 

Lopo Vaz de Sampaio e Melo, João Franco, Afonso Costa e Oliveira Salazar usaram os meios para tal regra. Isto é, todo o nosso Estado e todas as nossas ideologias sempre disseram o mesmo, com boas intenções. O inferno continua a ser o endividamento, porque a realidade é simples: um país pobre com regras para ricos e sem possibilidade de usarmos o Zé do Telhado, sobretudo como viveu nos últimos honrados anos de sua vida: em Angola.

 

 Somos paupérrimos naquilo que Ezequiel de Campos qualificou como "organização do trabalho nacional". Isto é, somos sempre aldrabados na "batalha da educação".

 

Portugal desleixado é aquele país da Dona Maria da Cunha e do Senhor Estado, onde as excepções se transformam em regra, para que venha nova união de facto, com muita facada, onde novas regras revogam as excepções, para que novas excepções se transformem em regra, neste modelo matrimonial de rotativismo devorista que se alimenta de palmas.

publicado por José Adelino Maltez às 15:09

A população mundial vai atingir os sete mil milhões de pessoas em 2011 e, enquanto o crescimento demográfico médio vai abrandar em todo o mundo, em África vai continuar muito forte, indicou um estudo hoje publicado.

 

Geopoliticamente, depois da divagações de Merkel sobre a matéria, entre as dúvidas sobre o Mediterrâneo, a Europa do Norte e a Europa Central, apenas posso concluir, à Pessoa, que quanto mais à Europa a alma falta, mais minha alma atlântica se exalta. Isto é, sem Londres a mandar e Washington fora do salto ao eixo, estamos tramados.

 

Paris e Berlim sem Londres e o apoio dos norte-americanos nunca conseguirão ser Europa. Foi este o testamento de Jean Monnet.

 

É esta a missão de Portugal.

 

Ajudar a tirar a Europa do eixo.

publicado por José Adelino Maltez às 15:08

Isto está tudo tão doido quanto aqueles argumentos de alguns antifascistas educados no salazarismo que explicam a crise porque a Merkel foi educada num Estado comunista, enquanto certos adeptos da limpeza de sangue invocam o não galicismo original do Monsieur Bruni. Só falta dizer que o bávaro de Roma é nazi ou que Salazar era provavelmente um cristão-novo. Há cada uma cá na Parvónia!

 

Não sou papista, mas saúdo a chegada do papa a Madrid. Em paz, contra o ódio. Emocionam-me as milhares de bandeiras portuguesas e brasileiras. Não é por acaso que o meu Brasil é o país mais católico do mundo. E aquele onde há mais pluralidade de religiões e crenças. Foi fundado por D. João VI e pela antiga liberdade lusitana. Seria bom que alguns dos nossos fundamentalistas o reconhecessem.

publicado por José Adelino Maltez às 15:07

08
Ago 11

Consta que uma das pedras fundamentais do próximo Plano de Emergência Social vai passar pela nomeação da nossa provedoria da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. Não será como as esferas do número sorteado da Lotaria, porque a taluda não vai sair ao Dr. Alfredo Barroso. Mas anda por lá perto. Da alta hierarquia assessora do nosso estadão. Com bastante compaixão.

publicado por José Adelino Maltez às 11:13

06
Ago 11

Desde 1717 que qualquer sociedade liberal ou democrática sabe, como alguns proclamados liberais e democratas parecem desconhecer, que uma sociedade secreta iniciática não pode ser uma sociedade secreta política. Até na Noruega, onde os 20 000 maçons são publicamente escrutináveis. Sempre que se confundem os planos, de um lado e de outro, há um risco de regresso à intolerância, ao fanatismo e à ignorância.

Quando o jovem Afonso Costa, na sua dissertação académica de 1895, A Egreja e a Questão Social, assumia o hibridismo da colectivização social, mas sem estatização da economia, ele estava a profetizar um modelo que se tornou dominante entre nós, do salazarismo ao presente “ismo” do social e das respectivas armadilhas. Porque todos os que podem, livremente, fazer, da política um distanciado objecto de análise, conseguem notar que, na prática, as teorias dos programas eleitorais e das ideologias invocadas são sempre outras. Basta recordar, seguindo Vitorino Magalhães Godinho, que, em 1832, os rendimentos das ordens religiosas andavam pelos 1 162 contos, enquanto o Estado recolhia apenas 1 600 contos em impostos directoos. Isto é, as políticas públicas eram exercidas fundamentalmente pelas pelo clero e a nobreza, do ensino à saúde, incluindo a segurança e a defesa. Por outras palavras, por cá, tanto foram os liberais que implantaram o Estado como, depois, vai ser Salazar a instituir o que, meio século antes, fora semeado por Bismarck. Tal como, depois, vão ser os socialistas de Soares a pôr o socialismo nacionalizador na gaveta e a iniciar a era das privatizações e de acordos neofeudais com as forças vivas de uma economia privada que nos condicionou sem mercado. Infelizmente, a peneira das ideologias não consegue tapar-nos o sol de um dos nossos falhanços estruturais: a existência de uma classe média geradora de receitas fiscais, porque ela é cerca de um quarto dos que estão abaixo do limiar da pobreza e paga mais de metade dos impostos. Daí o perigo da insustentabilidade do sistema, onde quase um milhão de eleitores bailarinos costumam passar do PS para o PSD, e vice-versa, os tais “self made men” que ainda confiam que o aparelho de poder vai tratar desigualmente o desigual, premiando o mérito e combatendo o principal inimigo do Estado e do social: a desigualdade da herança, da cunha e da compra do poder.

publicado por José Adelino Maltez às 15:12

Os clubes históricos, já sem direitos económicos, são como as velhas nações endividadas. Têm os alvarás, mas são obrigados a alinhar apenas com jogadores estrangeiros, para poderem competir na ilusão do jogo. Mas os adeptos gostam. Pagam as quotas, compram bilhete para ir ao estádio ou, fazem como eu, consomem a droga pela televisão, sempre para gáudio dos intermediários.

 

Um país unânime numa opinião ou num hábito, não seria país, seria gado, dizia Pessoa. Um país repartido em cinco opiniões em redil pode transformar-se apenas numa pluralidade de gados.

 

O Estado são eles. Nós apenas votamos e depois entramos em suspensão de cidadania, apenas somos auditores, salvo no caso do pagamento das taxas, dos impostos, das portagens. As velhas canalizações da representação política continuam enferrujadas. Eles agora até já são a sociedade civil.

 

Três horas de conversa de Seguro com Passos começam a dar alguns frutos, para além da votação sobre o orçamento rectificativo. Esperemos que dure até depois do Natal. Para que o desacordo possa ser sustentável e vivo.

 

Secretas. Já repararam que, neste jogo de soma zero, perdemos todos. Menos as secretas dos outros, a quem convinha que Portugal perdesse poder.

 

Grande parte das coisas políticas tem a ver com as realidades que não se conseguem vislumbrar sem símbolos. E todos os símbolos, como a pátria ou a humanidade, são, para um vesgo, coisas ridículas. São como as cartas de amor. Que são ridículas. Mas mais ridículo era não escrevermos cartas de amor. E suicida era mesmo não amarmos.

 

O partido de Karl Marx era o social-democrata O movimento de Salazar era a democracia-cristã. O resto é literatura de justificação, ou música celestial. Só os burros é que não mudam. Mas há quem goste de gato por lebre, ou da banha de cobra. E a manipulação compensa.

 

Há umas semanas, eram os financeiros que ocupavam o "agenda setting". Hoje é a Caritas e a União das Misericórdias. Tanto uns como outros são efectivos especialistas na respectiva tecnocracia, fundada em vastas organizações, complexas e hierarquizadas, com uma nova oligarquia, mais dependente do aparelho de Estado, do que a que brotava da concorrência de pequenas unidades autónomas.

 

Não devemos brincar com coisas sérias, como a pobreza. Mas quando leio o anúncio de Mota Soares ("O Programa de Emergência Social (PES) deverá chegar a três milhões de pessoas"), tenho de concluir liminarmente que passámos de dois para três milhões de portugueses abaixo do limiar da pobreza. Se assim for, é uma vergonha nacional!

 

Desejo sinceramente que o Mota Soares e o PES tenham êxito. Um novo Estado Social contra o falhado Estado Social, por causa das leis do Estado e das instituições do Estado é o melhor dos exercícios a que nos podemos dedicar. Embora fosse mais reformista mudar as leis e reformar as instituições, evitando que o normal continue anormal. Poupávamos mais.

 

O discurso de Mota Soares, naturalmente em solidariedade com Marco António, e, portanto, cumprindo um plano do governo, constitui a mais explícita confissão do falhanço, não do Estado Social, mas na gestão estadual das políticas públicas de luta contra a pobreza, a doença e a exclusão social. O exemplo do lar não aberto por ter um vão de 2,5 metros, quando a lei impõe 2,7 impõe que se mude a lei, não que se fure a lei! Para ganharmos todos.

 

Quando o senhor Padre Maia e o meu amigo Manuel Lemos prometem gerir melhor os meios públicos para bem de todos, não percebo a razão pela qual não lhes confiamos, nem que seja em concessão de emergência, a gestão do próprio todo? Porque eu quero que o Estado seja exactamente o de lei igual para todos, tratando desigualmente o desigual, isto é, fazendo justiça.

 

Ai de nós, e do governo, se chegarmos à conclusão que estes publicitários são mesmo uns exagerados! O governo entrou em zona de alto risco e não me incomoda nada se tiver êxito nos atalhos escolhidos. Podem estimular que todos sigam até ao fundo da questão, matando as vacas sagradas.

 

 

 

publicado por José Adelino Maltez às 15:11

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Biografia
Bem mais de meio século de vida; quarenta e dois anos de universidade pública portuguesa; outros tantos de escrita pública no combate de ideias; professor há mais de trinta e cinco e tal; expulso da universidade como estudante; processado como catedrático pelo exercício da palavra em jornais e blogues. Ainda espera que neste reino por cumprir se restaure a república
Invocação
Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: "Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las"......
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