Registo de algumas análises, farpas e aforismos no Facebook de José Adelino Maltez

14
Set 11

No estádio nacional de São Bento, em mais uma eliminatória da liga de honra, os dois grandes jogaram ao ataque e sem muitas rasteiras. A oposição melhorou, mas o governamentalismo não desiludiu. Não foram para desempate com grandes penalidades, mas as fintas da retórica foram abundantes.

 

Os discursos de Barroso, Passos e Seguro foram notáveis. Desde 1976 que PS e PSD têm tido a maioria dos nossos aparelhos de poder. Desde sempre fizeram discursos notáveis. Lançam o foguetório e logo correm a apanhar as canas. Continuam a monopolizar o vivório...

publicado por José Adelino Maltez às 21:46

 

Barroso quer "eurobondes" e apela à necessidade de um novo "impulso unificador" através de um "momento federador" na Europa, porque os mercados estão "impacientes" e "as democracias são lentas".

 

“O sistema baseado apenas na cooperação intergovernamental não funcionou no passado e não funcionará no futuro”.

 

As televisões remeteram estas parcelas do discurso no Parlamento Europeu para anexo aos comentários de corredor sobre a chegada de mais um pedacito de dinheiro cá ao quintal...

 

Deviam estar mesmo preocupados com as pessoas...

 

Infelizmente, a cidadania não está a meia haste...o pau quebrou e o pano está deslavado...

 

PS: O discurso inteiro em inglês. O resumo, em português.

publicado por José Adelino Maltez às 14:39

 

Pedem-me, do Jornal de Negócios, que analise o PS recente: "Para além de um novo ritmo de política europeia, colocando-se na nova frente de oposição federalista aos blocos de direita governantes no Eixo e na Itália, o PS vai tentar ser voz tribunícia das classes e dos novos pobres da presente questão social."

 

António José Seguro e Pedro Passos Coelho, "unidos pelo memorando da troika, continuam a ser meros irmãos-inimigos, enquanto líderes de partidos que costumam ganhar eleições reconquistando sempre o mesmo centrão sociológico beneficiário do distributivismo." 

 

"O PS vai dizer do presente gasparismo, mediaticamente desalvarizado, o mesmo que o PSD disse, há poucos meses, do PEC IV e das políticas de Teixeira dos Santos, usando do mesmo ferro que matou a ala esquerda do Bloco Central".

 

‎"Jerónimo e Louçã não podem passar o certificado de esquerda à pretensa viragem à esquerda do PS...Vão, inevitavelmente, procurar o papel de manipuladores do descontentamento, evitando que o PS procure dar voz a quem não a tem e continua entalado entre os fantasmas de direita, do anti-socialismo, e dos preconceitos de esquerda, do anti-neoliberalismo".

 

PS: A imagem tem uma explicação eucarística

publicado por José Adelino Maltez às 11:57

Uma ilustre personalidade do nosso sistema denunciou ontem que "há um Estado dentro do Estado que funciona totalmente à margem da legalidade, com autonomia total, e sem que ninguém ponha ordem na casa". Ele costuma participar no teatro. Apenas faz um acrescento à acta, dizendo que tem dúvidas. Todos o adoram. Faz uma coisa e diz o seu contrário.

 

Claro que nenhum deputado fará ao senhor PM uma só pergunta sobre a matéria. Bastará percorrer os "curricula" dos ilustres e confirmar que os mesmos preferem ornar-se com o título dos convites que costumam receber para o festim para que não digam nada, ao lado de outros tantos jubilados, aposentados e reformados que assim brincam ao pretenso "numerus clausus" e sucessivas avaliações e aconselhações de frei tomás...

publicado por José Adelino Maltez às 08:51

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Biografia
Bem mais de meio século de vida; quarenta e dois anos de universidade pública portuguesa; outros tantos de escrita pública no combate de ideias; professor há mais de trinta e cinco e tal; expulso da universidade como estudante; processado como catedrático pelo exercício da palavra em jornais e blogues. Ainda espera que neste reino por cumprir se restaure a república
Invocação
Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: "Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las"......
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