Registo de algumas análises, farpas e aforismos no Facebook de José Adelino Maltez

30
Out 11

Quero agradecer aos Estados estes decretos que, ao alterarem a hora, antes do solstício de Inverno, nos concedem mais uma hora. Ao menos sempre nos dão alguma coisa. Mesmo que nos venham a tirá-lá, daqui a seis meses...

publicado por José Adelino Maltez às 15:21

O diabo são sempre os detalhes do inferno das boas intenções, tal como o raio dos impostos do bom e velho Estado. Pim

publicado por José Adelino Maltez às 15:21

Segundo consta, está a preparar-se uma revisão constitucional, visando eliminar o papel-moeda e as próprias moedinhas. Vai ser tudo electrónico e detectado com um chip instalado no corpo de cada cidadão. Várias multinacionais de cartões parecem interessadas no lançamento dessa novidade universal que resolverá para sempre o grave problema da fuga ao IVA, dos biscates e da economia paralela. O novo chip já tem nome: o gasparómetro...

publicado por José Adelino Maltez às 15:20

Dizem alguns dos "istas" de uma dessas mentiras que servem de literatura de justificação da extorsão estadualista que os governos nos podem continuar a cobrar a vida, outrora em soldadinhos, agora em impostos de emergência nacional. Continuam as tretas. Como dizia Pessoa, o Estado pode estar acima do cidadão, mas o homem está acima do Estado. Cumpre resistir à música celestial dos ideologismos.

publicado por José Adelino Maltez às 14:32

29
Out 11

O grito de revolta de Maria Filomena Mónica no Expresso de hoje, contra a diminuição do respectivo rendimento como investigadora jubilada, ao lado de outros, a quem chama colegas, mas que nunca justificaram o mesmo rendimento porque nunca produziram o que deviam, é uma bela denúncia do comunismo burocrático e da respectiva incapacidade de julgamento do mérito, da criatividade e das provas dadas em serviço público. É tudo unidimensionalizado pelo nível do abaixo de zero e pelo mau exemplo. Abaixo a terraplanadora!

publicado por José Adelino Maltez às 15:26

Ninguém é mobilizado nestas épocas de estupidificação decretina. Sobretudo, quando se prova facilmente como a golpada do xico-esperto compensou e todos levam pela medida grossa dos merceeiros analistas e dos novos ricos que assaltaram o discurso dos serviçais do poder, principalmente quando foram prebendados com a categoria de sopeiras do regime, especialistas no habitual trabalho sujo da tábua de passar a ferro as diferenças que nos dão universalismo.

publicado por José Adelino Maltez às 15:26

Quando políticos ditos democratas, cedem às pulsões autoritárias que apelam ao despotismo de todos, ou, pior do que isso, a fomentam maquiavelicamente, para, depois, a instrumentalizarem, a história mostra que, muitas vezes, quem com ferro mata, com ferro morre. É mais pragmático ter ideias, princípios, valores e crenças. Sempre podemos viver como pensamos, sem pensarmos muito como depois vamos viver. Mas viver não é submeter-me para sobreviver. É lutar para continuar a viver.

publicado por José Adelino Maltez às 15:25

28
Out 11

No dia em que reabre o Teatro Bolshoi, num hino à Europa lá nas estepes, e quando encerra temporariamente, para visitas ao público, "La Liberté éclairant le mundo", o caixeiro viajante da União Europeia iniciou um périplo pelo Oriente à procura de fundos. O nosso primeiro foi em sentido contrário, acarinhar, junto de Dilma, uma "aliança estratégica". E foi muito bem, já mais seguro. Que venham reais!

publicado por José Adelino Maltez às 15:33

Assunção manda adiar, em nome da legalidade e da constitucionalidade, o sacrossanto orçamento. Ministério das finanças lá foi à estante consultar a lei fundamental. Os fins não justificam todos os meios. É o mínimo do Estado de Direito.

publicado por José Adelino Maltez às 15:33

"Li o último artigo de Vital Moreira no jornal "Público". E respondi-lhe à letra, em mail que torno público: "Obrigado, meu querido professor, tantas vezes meu adversário. Sou também um produto das suas provocações e quero continuar a aprender consigo. Saudações académicas e coimbrãs"

publicado por José Adelino Maltez às 15:32

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Biografia
Bem mais de meio século de vida; quarenta e dois anos de universidade pública portuguesa; outros tantos de escrita pública no combate de ideias; professor há mais de trinta e cinco e tal; expulso da universidade como estudante; processado como catedrático pelo exercício da palavra em jornais e blogues. Ainda espera que neste reino por cumprir se restaure a república
Invocação
Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: "Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las"......
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