Pedem-me, do Jornal de Negócios, que analise o PS recente: "Para além de um novo ritmo de política europeia, colocando-se na nova frente de oposição federalista aos blocos de direita governantes no Eixo e na Itália, o PS vai tentar ser voz tribunícia das classes e dos novos pobres da presente questão social."
António José Seguro e Pedro Passos Coelho, "unidos pelo memorando da troika, continuam a ser meros irmãos-inimigos, enquanto líderes de partidos que costumam ganhar eleições reconquistando sempre o mesmo centrão sociológico beneficiário do distributivismo."
"O PS vai dizer do presente gasparismo, mediaticamente desalvarizado, o mesmo que o PSD disse, há poucos meses, do PEC IV e das políticas de Teixeira dos Santos, usando do mesmo ferro que matou a ala esquerda do Bloco Central".
"Jerónimo e Louçã não podem passar o certificado de esquerda à pretensa viragem à esquerda do PS...Vão, inevitavelmente, procurar o papel de manipuladores do descontentamento, evitando que o PS procure dar voz a quem não a tem e continua entalado entre os fantasmas de direita, do anti-socialismo, e dos preconceitos de esquerda, do anti-neoliberalismo".
PS: A imagem tem uma explicação eucarística