"A Europa não pode permitir que o euro seja destruído por três empresas privadas norte-americanas", disse a comissária europeia da justiça, a luxemburguesa Reding. "Só vejo duas soluções, ou os Estados do G-20 decidem desmantelar o cartel das três agências de `rating` norte-americanas, e de três agências fazer seis, por exemplo, ou criar agências de `rating` independentes na Europa e na Ásia".
Os problemas financeiros apenas podem ser resolvidos com medidas financeiras, mas não apenas com medidas financeiras. Muito menos jurisdicionais. Logo, saudamos a contra-ofensiva política europeia nesta matéria. Que não seja apenas fumo sem pólvora
As parangonas tanto dizem que governo faz caça aos "boys" do PS como fala em devolução de hospitais a Misericórdias, para além de pôr em causa o simplex e os prémios de desempenho a funcionários. Desconfio da fartura de austeridade e devolução de poderes. Entre as intenções do estado de graça e o inferno da inércia, o situacionismo vai desempatar.
Portugal sai das parangonas. Começa em grande o contágio a Itália. Confirma-se o pânico nas bolsas europeias e Lisboa torna-se recordista, pela negativa. Depois de casa assaltada, as instituições europeias pensam no tipo de trancas que hão-de pôr nas portas. Não reparam que há falta de telhas lá no cume.
Cerca de 90 por cento dos proprietários de burros desconhece os cuidados a ter com a saúde dos dentes e da boca dos seus animais, ou seja preocupações patológicas que afectam a cavidade bocal dos animais.
A grande decisão europeia, a dos Estados do euro, é não haver decisão nenhuma. Apenas confirmamos a existência de mera confederação de egoísmos estatais, com eurocratas tecnocratizando...
Intervalando os comentários da futebolítica, a cimeira dos euros, lá nas Bruxas, quase tem o rigor contabilístico do regresso dos mágicos, onde um mais um são menos do que dois, em termos de ratação e de crise da dívida soberana. Pedimos desculpa por estas reuniões, as bolhas podem rebentar dentro de momentos.