Registo de algumas análises, farpas e aforismos no Facebook de José Adelino Maltez

08
Jul 11

A maioria dos activistas que nos levaram à beira do precipício continua a jogar ao ritmo deste carcomido portugalório da futebolítica e dos caciques sub-estatais que vivem em serôdias megalomanias, como se a crise só afectasse os outros. Os pirómanos ainda andam à solta, nomeadamente os laranjinhas colaboracionistas com o "ancien régime" do regabofe.

 

Não é pelo facto de alguém mostrar o cartão de filiado nos vencedores que ele passa a ter hobbesiana razão ou faz olvidar o seu papel colaboracionista com o desastre. No meu dorso está bem marcadas as facadas recebidas de muitos deles, os que tentam fazer sucessivos "deletes" em recentíssimas operações de "charme" nomeativas...

 

O murro que ontem levámos implica reconhecermos a velha lei de Saint-Exupéry: para sobrevivermos, temos de nos submeter; mas para vivermos, temos de continuar a lutar. Os problemas financeiros apenas têm solução financeira. Mas não apenas uma solução financeira.

 

A solução não está no "deixem-nos trabalhar". Temos todos que trabalhar, não como escravos, mas como homens livres. No quadro da autonomia nacional.

publicado por José Adelino Maltez às 17:57

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Bem mais de meio século de vida; quarenta e dois anos de universidade pública portuguesa; outros tantos de escrita pública no combate de ideias; professor há mais de trinta e cinco e tal; expulso da universidade como estudante; processado como catedrático pelo exercício da palavra em jornais e blogues. Ainda espera que neste reino por cumprir se restaure a república
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Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: "Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las"......
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