Registo de algumas análises, farpas e aforismos no Facebook de José Adelino Maltez

28
Fev 11

Sócrates está a falar para os mercados através do seminário Reuters/TSF. Vou ouvindo o silogismo.

 

 (1) A crise da dívida soberana é apenas uma consequência da crise financeira, por causa da falta de Estado e não por causa de excesso de Estado.

 (2) A Europa, depois desta crise, ou avança ou recua, não vai ficar na mesma, tendo que haver uma resposta sistémica.

 (3) Somos os melhores da Europa na resposta à crise: crescemos 1,4 e reduzimos o défice em 2, são factos, não são opiniões.

 (4) Qual década perdida? Fomos o melhor governo de Portugal de todas as eras. E aí vão números da campanha para as directas no PS. Quem os negar está enganado. O bom e velho Estado é que decreta os números e tira o retrato.

 

"Manter o rumo e não tirar o pé do acelerador", "é o que eu recomendo para o meu país" (testamento de Sócrates, editado hoje, aqui em directo)

 

    (1) Convidem imediatamente o nosso primeiro ministro para presidente da urgente governação económica da Europa 

(2) Em alternativa, coloquem-no como governador mundial do conhecimento e da inovação 

(3) Nunca reduzi-lo a Reitor da restaurada Universidade Independente 

(4) Chega-nos uma simples maioria absoluta no actual quadro parlamentar, ou a convocação imediata um referendo eleitoral para estas maravilhas.

publicado por José Adelino Maltez às 00:28

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Biografia
Bem mais de meio século de vida; quarenta e dois anos de universidade pública portuguesa; outros tantos de escrita pública no combate de ideias; professor há mais de trinta e cinco e tal; expulso da universidade como estudante; processado como catedrático pelo exercício da palavra em jornais e blogues. Ainda espera que neste reino por cumprir se restaure a república
Invocação
Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: "Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las"......
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