Quando acabar a propaganda pura em que nos vão ilusionando e o acordo de resgate for traduzido para medidas de austeridade do quotidiano, o cinto do regabofe que nos apertar pode servir para chicote de revolta. E se tivermos um governo minoritário de cabrais, apenas clamando pela vitória no jogo urneiro, a patuleia será inevitável. Vale mais regeneração, já, mesmo sem D. Maria II.
Um urneirismo sem cidadania pode não dar obediência pelo consentimento. Isto é, pode ser legal e formal, mas tornar-se rapidamente ilegítimo. A legitimidade do título pode não confundir-se com a legitimidade do exercício. E não me apetece ter razão antes do tempo.