O combate não era decisivo para JS, mas era decisivo para PPC, que «ganhou inequivocamente na primeira parte do debate, mas depois levou uns murros fortes de Sócrates». E nenhum dos dois estava a ter um combate para repartir entre eles eleitorado: um queria «estancar a fuga de eleitorado para o CDS de Portas», outro «tinha a missão de mobilizar a esquerda que pode votar PS» e que tem votado BE (JAM, Lusa).
A prestação de PPC «foi mais conseguida, apesar de não ter esmagado o adversário», uma vez que «Sócrates não conseguiu fazer o discurso a favor do Estado Social, contra o neo-liberalismo e o neo-conservadorismo que tinha engatilhado para ocupar o eleitorado que está neste momento indeciso entre PS e o BE» (JAM, Lusa)
«Quem mais perdeu com este debate foi Paulo Portas», enquanto que o bloco de Esquerda de Francisco Louçã «se aguentou». Porque «Sócrates é melhor do que demonstrou» e ia mal preparado para este debate, pelo que deveria «insultar os preparadores físicos» que não o treinaram bem nem fizeram previsões adequadas (JAM, Lusa).