Registo de algumas análises, farpas e aforismos no Facebook de José Adelino Maltez

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Mai 11

Último domingo de campanha, com directos das televisões junto do PSD, na Afurada, e do PS, no Porto. Luís Amado dá uma aula de política internacional e coloca-se na corrida para eventual contratador de nova coligação. Soares faz discurso com conferência sobre a crise da Europa e a memória feliz do PS nos últimos 37 anos. Todos assinam o livro de ponto, chato e comprido.

 

Hoje vou elogiar Marcelo Rebelo de Sousa. A descrição que fez da gafaria, revela a verdade nua e crua de um país de políticos em campanha, com muitos mantos de cruel mentira. Os tais que nos pedem um cheque em branco, mas dolosamente sabendo, todos, que não podem cumprir o que insinuam prometer.

 

Portas merece o óscar de melhor actor. Finge tão completamente que já sente como verdade, aquilo que verdadeiramente mente. Mas se está à esquerda da esquerda menos, apenas confirma que vale mais votar na esquerda mais, neste país hipócrita onde as direitas concorrem para saber qual é a que é mais de esquerda. Simplesmente patético.

 

Nesta segunda-feira, a greve dos trabalhadores da CP, decretada pelo Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante, vai afectar bastante a circulação de comboios a nível nacional... O problema como diz António Costa está no "acordo" que é "muito economicista"... Viva o manifesto surrealista deste manicómio em autogestão!

 

publicado por José Adelino Maltez às 00:12

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Biografia
Bem mais de meio século de vida; quarenta e dois anos de universidade pública portuguesa; outros tantos de escrita pública no combate de ideias; professor há mais de trinta e cinco e tal; expulso da universidade como estudante; processado como catedrático pelo exercício da palavra em jornais e blogues. Ainda espera que neste reino por cumprir se restaure a república
Invocação
Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: "Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las"......
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