Registo de algumas análises, farpas e aforismos no Facebook de José Adelino Maltez

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Jun 11

Passos negoceia com Portas. Começa a sucessão no PS. António Costa declara não querer ser líder de transição. Francisco Assis quer fazer pontes com a tralha socrática. António José Seguro, que já podia ter avançado antes de Sócrates, quer passar do aparelho ao Ratton. O PS é preciso.

 

Também no PS acabaram os líderes providenciais, os príncipes de Maquiavel, em ritmo de personalização do poder. Chegou a era dos homens comuns, chefes de turma, com capacidade de organizar o colectivo dos militantes. O principal desafio é fazer com que um partido centrista da esquerda consiga evitar os cogumelos da esquerda revolucionária, reciclando-os para o sistema.

 

Há no PS significativas energias. Jovens que estão integrados na grande luta de ideias do socialismo europeu. E lideranças que conhecem o país da realidade e a história de um PS, o de Mário Soares que se lembra da pedagogia de António Sérgio e do sonho de Antero de Quental.

 

O PS parece engatilhar na Esquerda do Português Suave, ainda sem filtro... Pelo menos, na primeira ronda de propaganda do situacionismo em clausura auto-reprodutiva

 

Agora, chegou a vez de Seguro. Menos picareta falante, mais militante. Não comento. Simpatizo com o Tó Zé. Seguro é fixe. Costuma cumprir a palavra dada.

 

publicado por José Adelino Maltez às 14:04

Junho 2011
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Biografia
Bem mais de meio século de vida; quarenta e dois anos de universidade pública portuguesa; outros tantos de escrita pública no combate de ideias; professor há mais de trinta e cinco e tal; expulso da universidade como estudante; processado como catedrático pelo exercício da palavra em jornais e blogues. Ainda espera que neste reino por cumprir se restaure a república
Invocação
Como dizia mestre Herculano, ao definir o essencial de um liberal: "Há uma cousa em que supponho que ate os meus mais entranhaveis inimigos me fazem justiça; e é que não costumo calar nem attenuar as proprias opiniões onde e quando, por dever moral ou juridico, tenho de manifestá-las"......
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