Passos negoceia com Portas. Começa a sucessão no PS. António Costa declara não querer ser líder de transição. Francisco Assis quer fazer pontes com a tralha socrática. António José Seguro, que já podia ter avançado antes de Sócrates, quer passar do aparelho ao Ratton. O PS é preciso.
Também no PS acabaram os líderes providenciais, os príncipes de Maquiavel, em ritmo de personalização do poder. Chegou a era dos homens comuns, chefes de turma, com capacidade de organizar o colectivo dos militantes. O principal desafio é fazer com que um partido centrista da esquerda consiga evitar os cogumelos da esquerda revolucionária, reciclando-os para o sistema.
Há no PS significativas energias. Jovens que estão integrados na grande luta de ideias do socialismo europeu. E lideranças que conhecem o país da realidade e a história de um PS, o de Mário Soares que se lembra da pedagogia de António Sérgio e do sonho de Antero de Quental.
O PS parece engatilhar na Esquerda do Português Suave, ainda sem filtro... Pelo menos, na primeira ronda de propaganda do situacionismo em clausura auto-reprodutiva
Agora, chegou a vez de Seguro. Menos picareta falante, mais militante. Não comento. Simpatizo com o Tó Zé. Seguro é fixe. Costuma cumprir a palavra dada.