Com tão excelentes economistas que nos presidencializam, primo-ministerializam e ministerialmente nos financializam, ninguém pode duvidar que teremos economia, empresas, contas, bancos e financiamento. Nem que seja pelo enrolar das conferências, audições e entrevistas, onde, pela palavra deslumbrada, pode o anzol entrar. Com tantas previsões e cenários, não pode haver macro-incertezas! Quem tiver dúvidas e se enganar, vá para Vilar das Perdizes!
Se entrarmos em insustentatibilidade, logo mandaremos carta pré-datada, pedindo plano de resgate...
E a qualquer outra questão que me coloquem, sempre poderei dizer que é uma questão prematura, isto é, está em imaturação antes da mutaronotoriedade do prematuro. Por outras palavras, o aborto já não é crime!
Se eu fosse mau e não tivesse medo da trovoada, mandava-os, para o raio que os partam. Mas como também me lixava, prefiro pagar as quotas à associação dos bombeiros voluntários aqui do bairro, mesmo que não haja bombeiros, nem quartel!
Mas quem sou eu, para tanto. Ainda tive Finanças Públicas com o Professor José Joaquim Teixeira Ribeiro. É das melhores notas que tive no curso, mas confesso que, sem ser por culpa do professor, não sei mesmo nada de finanças destas. Fiquei troikado de todo, com a súbita alteração das circunstâncias...
E não haverá ninguém que avise alguns activistas do situacionismo, e do oposicionismo, que o exagero nos argumentos e nos holofotes pode gastá-los pelo mau uso e transformá-los numa caricatura? Já conheci muitos desses excelentes que, depois de desusados, passam a poder prostituir-se pelo abuso.
Quando certos abrem o livro da faladura, a malta já sabe o que eles vão dizer, porque dizem o tudo e o seu nada, o próprio e o respectivo contrário, como todos se esquecessem do ontem e do anteontem...
Isto de alguém ser especialista em assuntos gerais exige uma grande especialidade...a dos princípios, crenças e valores de um eu que permaneça para além das circunstâncias. O catavento não é bom paradigma.